sexta-feira, 4 de maio de 2012
Dentre tantos assassinatos e atentados, o ex-delegado do DOPS
Cláudio Guerra contou aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros,
no livro “Memórias de uma guerra suja”, ter sido ele quem colocou o
carro-bomba que explodiu no estacionamento do jornal “O Estado de
S.Paulo”, em 14 de novembro de 1983.
Claudio Guerra diz ter mandado montar um Voyage numa oficina do Espírito Santo sobre chassis, motores e latarias de diferentes veículos, a fim de não ser identificado posteriormente. E que ele mesmo levou o carro até São Paulo.
O ex-delegado relata detalhes de como preparou a bomba:
“Usei um botijão de gás, um quilo de C4 na boca do botijão, e coloquei uma espoleta elétrica para funcionar como descarga do positivo com o negativo. O despertador marcava a hora e liguei os fios nos ponteiros. Quando estes se encontrassem, fechariam os dois pontos positivo e negativo. Os ponteiros acionariam a espoleta e descarga elétrica faria explodir o C4.”
Segundo o terrorista, a ordem que recebeu do coronel Freddie Perdigão e do comandante Vieira era tentar “chamar atenção, fazer barulho, mas sem vítimas”.
Ele teria se hospedado em um hotel no Centro de São Paulo junto com uma agente do SNI de codinome Tânia, que se fingiu de sua mulher e o ajudou a levar o carro para o local.
“Aí aconteceu a explosão. foi aquele fogaréu. O fogo subiu. Houve danos, a parede queimou toda. O governo atribuiu o atentado à esquerda, mas alguns órgãos de imprensa já alertavam que poderia ser de autoria de grupos militares descontentes com o processo de abertura.”
Claudio Guerra diz ter mandado montar um Voyage numa oficina do Espírito Santo sobre chassis, motores e latarias de diferentes veículos, a fim de não ser identificado posteriormente. E que ele mesmo levou o carro até São Paulo.
O ex-delegado relata detalhes de como preparou a bomba:
“Usei um botijão de gás, um quilo de C4 na boca do botijão, e coloquei uma espoleta elétrica para funcionar como descarga do positivo com o negativo. O despertador marcava a hora e liguei os fios nos ponteiros. Quando estes se encontrassem, fechariam os dois pontos positivo e negativo. Os ponteiros acionariam a espoleta e descarga elétrica faria explodir o C4.”
Segundo o terrorista, a ordem que recebeu do coronel Freddie Perdigão e do comandante Vieira era tentar “chamar atenção, fazer barulho, mas sem vítimas”.
Ele teria se hospedado em um hotel no Centro de São Paulo junto com uma agente do SNI de codinome Tânia, que se fingiu de sua mulher e o ajudou a levar o carro para o local.
“Aí aconteceu a explosão. foi aquele fogaréu. O fogo subiu. Houve danos, a parede queimou toda. O governo atribuiu o atentado à esquerda, mas alguns órgãos de imprensa já alertavam que poderia ser de autoria de grupos militares descontentes com o processo de abertura.”
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